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É necessário quantificar os riscos do PPRA?
Você sabe qual é a maneira correta de fazer um PPRA? Hoje nós vamos conversar mais sobre ele e explicar quais são as formas e as necessidades do programa, acompanhe!
PPRA é a sigla para Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais. Esse programa está inserido na NR 09, desde 1994, de acordo com emissão oficial o Ministério do Trabalho.
O PPRA serve para analisar, quantificar e corrigir possíveis riscos que o colaborador pode estar exposto no desenvolvimento da sua função. Como o nome sugere, trata-se de uma série de medidas preventivas, de forma a evitar acidentes ou lesões/danos causados pelo trabalho.
Para compreender se é necessário quantificar os riscos do PPRA, primeiro é preciso entender quem é obrigado a faze-lo e quais são os tipos de análise. Vamos lá!
Quem precisa fazer PPRA?
Toda e qualquer empresa que tenha um funcionário registrado em carteira de trabalho é obrigada a possuir um estudo de PPRA. É evidente que o nível do estudo e a complexidade da análise vai depender do campo de atuação de cada empresa.
Quais são os tipos de PPRA?
Na verdade, não se tratam de tipos de PPRA. O que acontece é que nem sempre todos os riscos são mensuráveis, sendo assim, o profissional em segurança do trabalho terá duas maneiras de analisar uma situação:
Qualitativamente, isto é, relacionado a qualidade. A análise qualitativa é feita normalmente por meio de conversas e entrevistas com os colaboradores de um ambiente. O objetivo é compreender a qualidade dos riscos. Riscos biológicos (fungos, bactérias, parasitas) são todas formas não mensuráveis, ou seja, que exigem uma análise unicamente qualitativa. O mesmo serve para fumaça, umidade, etc.
Quantitativamente; relacionado a quantidade, sendo assim, medições precisas dos riscos. Som, temperatura, iluminação, são todos exemplos de riscos mensuráveis. Dependerá do prevencionista utilizar a ferramenta correta para cada caso.
Devo quantificar os riscos em todos os casos?
Sempre que possível. A melhor maneira de elaborar uma solução preventiva e eficaz é pelo controle das métricas. O que isso quer dizer? Que utilizando a análise quantitativa você será capaz de saber se uma solução teve ou não o efeito desejado.
Imagine a seguinte situação: você está analisando um escritório de arquitetura. Na sua análise qualitativa os funcionários lhe disseram que o ambiente é “muito escuro”. Esse dado sozinho não lhe diz nada.
Ao fazer uma medição em lumens você chegou a conclusão de que a incidência de luz em cada estação de trabalho estava mesmo incorreta. Sugerindo então a troca das lâmpadas por outras mais potentes.
Feita a troca, você deverá então fazer uma nova medição para descobrir se a solução encontrada (trocar as lâmpadas) surtiu o efeito desejado (aumentar a iluminação).
Muitas vezes a abordagem apenas qualitativa pode confundir o profissional prevencionista. Isso porque muitos funcionários possuem experiências diferentes sobre o ambiente em que trabalham. Aqui entra a experiência de um bom prevencionista em analisar quais são as medidas corretas a serem tomadas.
Via de regra, procure quantificar tudo o que for possível. É evidente que em algumas situações só será possível fazer a análise qualitativa. Em casos assim, experiência e informação são os diferenciais.
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No artigo de hoje você aprendeu se é necessário Quantificar os Riscos do PPRA ,espero que tenha gostado temos outros artigos igualmente importantes confira abaixo: